Caro, todo iPhone é. Mas esta semana chegam às lojas virtuais de alguns países a nova geração do iPhone SE, modelo de “entrada” da famosa marca de telefones ditos inteligantes.
O novo modelo tem “cara” (design) de iphone 8 (de 2017) com “coração” (processador) dos modelos mais caros. O preço? 400 dólares para versão de 64 GB de armazenamento. No Brasil, ele chega a partir de 3600 reais. Por esse valor, é possível levar um iPhone XR, modelo de 2018 com custo-benefício para quem pretende comprar um iphone no primeiro semestre de 2020.
O lançamento gerou, claro, o zum-zum-zum de sempre nas redes sociais. Entre uma troca de xingamentos e outra, fãs de marcas rivais – como os das chinesa Xiaomi, que faz produtos de qualidade a baixo custo – citavam aspectos negativos como a tela pequena de apenas 4,7 polegadas de LCD, a mesma de cinco anos atrás, e o botão de reconhecimento biométrico de digitais, ultrapassado pelos iphones mais recentes, que usam reconhecimento facial.
O fato é que o novo iPhone SE deve atrair alguém que quer um modelo de iPhone ao mesmo potente, pequeno e com o design clássico de sempre.
Todas as faixas
Desde algum tempo, Apple – que também lança iPads e Macs – tem se preocupado em manter em seu lineup, uma gama variada de iPhones. A linha lançada no final de 2019, inclui um modelo “standard” e outros dois modelos chamados “pro” – teoricamente voltado para profissionais. No entanto, a empresa sempre mantém modelos um pouco mais antigos ou investe em algum modelo de entrada, como é o caso do iPhone SE.
A ideia é atrair clientes que ainda estão com modelos antigos no bolso – como iPhone 6S ou o primeiro SE – para os novos investimentos da empresa, como o serviço de assinatura de games Apple Arcade, e as novas possibilidades em Realidade Aumentada que irão surgir num futuro próximo.