quarta-feira, outubro 16, 2024

Brasil quer melhorar o combate aos crimes cibernéticos

Os crimes cibernéticos estiveram no cerne de debate promovido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Grupo de Trabalho de Crimes Cibernéticos, envolvendo a Secretaria de Operações Integradas e a Assessoria Especial Internacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Representantes destes órgãos conversaram, através de uma videoconferência realizada no início de Brasil, sobre propostas comuns de combate aos crimes cibernéticos. A ideia é atender as recomendações da ONU e incentivar a implementação de iniciativas público-privadas para combater esse tipo de delito.

“A união de esforços entre governo, inciativa privada e academia é fundamental para prevenir e reprimir este tipo de crime”, defende Alesandro Barreto, coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas e coordenador do Grupo de Trabalho, que estimula o debate sobre uma parceria público-privada para a prevenção e combate ao cibercrime.

Segundo Barreto, as estruturas existentes fora do Brasil têm auxiliado a recuperar valores subtraídos por organizações criminosas em fraudes eletrônicas, apreensão de produtos falsificados e a identificar autores de crimes praticados em vários níveis da internet. A criaçaão de uma estrutura semelhante no Brasil está prevista na Estratégia Nacional de Segurança Cibernética (E-Ciber), que foi aprovada através do Decreto nº 10.222/2020.

Entre as instuições que já seguem as recomendações da ONU estão o Serviço Europeu de Polícia Europol, a Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL) e a agência do governo britânico, National Cyber Security Center.

+ Participaram da reunião integrantes do GT Cyber, representantes da Polícia Federal, Assessores Especiais do Ministério da Justiça e Segurança Pública e representantes do setor privado, além da diretora do escritório do UNODC no Brasil, Elena Abbati, do Coordenador do UNODC no Brasil, Nivio Nascimento, da Chefe do Programa Global em Cybercrime, Bertha Marin, e do representante da Seção Regional para América Latina e Caribe, Andres Nunes Ricon.

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